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Acessibilidade: Como instalar a Luciana, a voz brasileira do Google, no seu smartphone ou tablet

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Quando se fala em acessibilidade no Android logo se pensa no recurso nativo chamado Talk Back. Esse na verdade, se acessado direitinho, aciona uma voz que indica os aplicativos do celular e até complementa a função de muitos outros. Porém essa voz é em inglês e como tal, fala enrolado. Por isso é necessário baixar a voz Luciana que é a voz brasileira do Google e que substitui a voz gringa.

Eu, no post sobre o sintetizador de voz Luciana, só falei do aplicativo sem explicar como se intala. E teve uma amiga que, numa conversa de comadres, me disse: "olha, eu tentei mas não rolo"u. Então, vou ensinar aqui o passo-a-passo para você instalar o sintetizador de voz Luciana e fazer o seu smartphone ou tablet falar português.

1. Antes de baixar a voz Luciana, baixe um aplicativo gratuito chamado SVOX Classic. É ele que vai fazer a voz funcionar. Para baixar, clique no link de Download do Google Play.

2. Depois de baixar, você abre o aplicativo. Imediatamente vai aparecer várias bandeiras e você só tem que clicar na bandeirinha brasileira que é a que corresponde `voz Luciana.

3. Se você quer comprar a voz, clique em "Buy the voice" (compre a voz). Senão, Get it Trial (adquira versão teste), que nada mais é do que o uso gratuito do aplicativo por 30 dias. Mas o aplicativo é tão bom e útil que vale a pena comprar. Até porque custa R$ 6,00. Para comprar você precisa ter cadastrado um cartão de crédito internacional vinculado a sua conta do Google. Não se preocupe porque a compra é segura e, se por algum acaso você tiver que formatar o seu smartphone ou tablet e perder os aplicativos pelos quais você já pagou, você só tem que baixar novamente, de graça. Tudo o que você compra na loja oficial do Google, aconteça o que acontecer, você só paga uma vez para baixar no seu aparelho. 

4. Comprou a voz? Beleza. Abra o aplicativo. Ele vai checar a licença e isso pode demorar alguns minutos. É provável que, na primeira vez que você for acessar tenha que fazer o download de alguns dados. Isso é mais ou menos 20 MB. Utilize uma internet wifi para ser mais rápido. 

5. Vá no botão que tem ao lado da frase "Use this voice in other apps" (use esta voz em outros aplicativos). Clique. 

6. Vá em Configurações Padrão. Clique em Mecanismo Padrão e selecione a opção SVOX Classic TTS. Em "Mecanismos", selecione a opção SVOX Classic TTS.

7. Sempre que você for abrir um aplicativo e abrir a opção de como você deve concluir a ação, ou seja, que aplicativo você deve usar para rodar a voz, sempre escolha o SVOX Classic TTS.

E pronto. O seu aplicativo está instalado. Qualquer dúvida, deixe um comentário. Lembrando que o meu smartphone  é um Samsung Galaxy GT-S7500L - Ace Plus e todos os passos funcionaram perfeitamente dessa forma. Não trancou, não deu deu problema nem quando eu formatei o meu cartão SD e e reinstalei todos os aplicativos novamente. 




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Que-fala! Prancha de comunicação alternativa gratuita para Android

terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Descrição da imagem: uma prancha retangular, com 18 quadros distribuidos em três linhas e seis colunas. Nas primeiras, há uma moldura laranja em volta de cada quadro e dentro deles, um alimento como frutas, legumes, bolo, sopa, bolachas, chocolate, agua, café, leite, suco, salada, pão. Na última coluna os quadros tem moldura azul e na primeiro aparece um desenho de um rostinho com de uma criança com a se lambendo como se estivesse faminta. Na outra a mesma imagem mas com um "X" em cima para dizer que a pessoa não está com fome. E no último quadrado, o desenho de uma casa. Fim da descrição.

Já falei aqui do Help Talk, prancha de comunicação alternativa que recebeu até prêmio pela sua usuabilidade. Agora, temos mais uma opção que é o Que-fala. Confesso que Comunicação Alternativa (CA) é um assunto que, por motivos bem pessoais, tem me chamado bastante atenção. Saber que essa tecnologia pode ampliar a comunicação entre pessoas que não tem fala e pessoas sem deficiência é algo fantástico. Saber que é possível ultrapassar a barreira do silêncio e assim poder respeitar integralmente os desejos e anseios das pessoas é algo que, sinceramente, me emociona.

Mas vamos ao aplicativo:

Você pode baixar no smartphone mas como a tela é pequena, os ícones ficam um pouco amontoados. O ideal é fazer o download em um tablet com sistema Android. Por enquanto, não há disponibilidade para iPad.
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Diversão: Jogue basquete como um atleta paraolímpico em Wheels of Glory

domingo, 27 de janeiro de 2013

Ano passado, durante a Feira do Livro de Novo Hamburgo, o pessoal da Associação dos Lesados Medulares (Leme) estava em um trabalho bacana de divulgação da 4ª Copa Leme - Basquete Sobre Rodas. Infelizmente não pude prestigiar mas confesso que fiquei com muita curiosidade de ver de perto o que vejo apenas pela televisão: o pessoal das rodinhas arrasando na quadra.


Como diversão também faz parte desse blog, na minha caçada a aplicativos, encontrei um jogo que, logicamente, não é direcionado para apenas quem tem ou não deficiência mas sim  para todos que querem  se divertir e saber um pouco mais sobre os esportes paraolímpicos: o Wheels of Glory.
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Quer saber como enxerga um daltônico: o ColorBlind Vision te mostra... e ainda tira uma foto!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dia desses eu estava conversando com uma super amiga que me revelou que o filho dela, que também é meu amigo, é daltônico. Pra mim, foi uma surpresa. Ele enxerga apenas o azul (motivo que deve explicar o fato do guri ser gremista, porque... é complicado). Perguntei a ela se poderíamos, de alguma forma, simular a maneira como ele enxerga e assim sabermos como é o mundo dele. Ela disse que já havia tentado de tudo quanto foi jeito mas que era impossível. Até agora. 

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[vídeo] Hey, o "Aplicativos para Pessoas com Deficiência" marcou presença no Conectados da TV UNISINOS!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Descrição da imagem: a foto é a junção de quatro momentos do vídeo. No primeiro quadro, o repórter Murílo Heneman. O ângulo da imagem é ele segurando uma câmera de celular no alto, andando e olhando para ela. Na parte inferior, uma arroba e o nome dele. No quadro ao lado, Jaime Neto, ele é jovem, por volta de 20 anos, pele clara, cabelos escuros, óculos de graus,  está de perfil e, no canto da tela, se vê a ponta do microfone para o qual ele está dando entrevista. Abaixo a identificação: Arroba Jayme Neto Estudante de Jornalismo. Na parte inferior da foto mais dois quadros. No primeiro, o repórter Murilo Henneman está sentado de costas, aparecendo seu perfil, segurando um microfone. Sua entrevistada é Lucimara. Lucimara está de frente para Murilo. Tem cabelos castanhos, lisos, usa um óculos escuros grandes e modernos. O fundo da imagem tem um monitor de computador e imagens coloridas. Embaixo a identificação: Arroba Lucimara Alves - Voluntária Adevis. No último quadro, eu. Moça negra, cabelos escuros e lisos presos em uma piranha vermelha. Na orelha, um brinco de circulos brilhantes. Colar vermelho e branco, blusa preta, com abertura nas mangas. Estou olhando para o repórter, que não aparece na foto, apenas a ponta do seu microfone. Embaixo, a identificação: Cler Oliveira, Jornalista, Blogueira, Voluntária Adevis. Fim da descrição da imagem.


Há momento em que tudo o que se precisa é acreditar na ideia e simplesmente executá-la, da forma que puder, para que ela aconteça. Foi assim que aconteceu quando fiz o primeiro post nesse blog, sem saber ao certo que tipo de conversa teria aqui. A iniciativa talvez ajudasse uma única pessoa – o Fernando Wanner – que me pediu a indicação de um aplicativo para o tablet com sistema Android dele. Ou poderia ajudar, duas três ou várias. O importante era acreditar, fazer e não abandonar nenhum desses dois verbos ao longo do caminho.

Semana passada fui contatada pelo Murilo Hennemann, um carinha simpático pra caramba,  do Conectados, da TV Unisinos, que estava produzindo uma pauta sobre acessibilidade na web. Queria falar sobre meu blog de aplicativos para pessoas com deficiências. Confesso que fiquei muito feliz. Segurei a onda e marquei no Quartel General dos meus amigos da Associação dos Deficientes Visuais de Novo Hamburgo (Adevis). E foi uma experiência incrível porque a fonte não era apenas eu. A Lucimara, minha amiga e voluntária na entidade, também participou não apenas como fonte mas como cinegrafista. O inusitado estava em único detalhe: a Lucimara enxerga absolutamente nada.

Assista à matéria, bem bacana, nesse link acessível ou clique no player abaixo. Depois de assistir, se saiu, volte para essa página para continuarmos o nosso papo.



Mas aí você pergunta: como que uma pessoa que nunca enxergou pode gravar algo em vídeo? Simples. Ela não vê, mas ouve. Tudo o que ela tinha que fazer era acreditar no que os ouvidos dela enxergavam. É isso mesmo. Ela mirava o foco da câmera do celular de acordo com o som das nossas vozes. E o trabalho ficou bem bacana. Assim que for possível, eu com toda a minha pouca experiência em edição de vídeo, coloco aqui um trecho do “meique in ófi” da matéria. 

Como eu disse, a palavra é ACREDITAR. Acreditar que se pode fazer. Que se pode ajudar. Não interessa se uma ou várias pessoas. Que para conseguir é preciso fazer algo que nunca se tentou, assim como a Lucimara fez. É preciso acreditar que, pedindo ajuda para um amigo, como fez o Fernando, pode ajudar outra pessoa a ajudar outras. E a corrente vai crescendo.

“Isso é viver. É aprender”
 (Citação de O Rei Leão)

PS: Falando em acreditar...  sei que Deus é um cara que pode qualquer – eu disse QUALQUER coisa. Por isso, Fernando, acredite. Porque nós nunca deixamos de acreditar em ti e em milagres. Força, sempre, meu amigo!


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Twippitsu - do braille para o twitter

terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Descrição da imagem: tela fundo preto: na parte superior, em inglês escrito "tweet  agora". Logo abaixo,, duas células em braile amarela representando as letra A e Z. Abaixo delas um círculo cinza, ao redor do círculo números que começam do zero e vão até o sete. São esses números que preenchem os pontos das células brailes quando deslizamos o dedo sobre eles.

Assim como você, eu também pensei que esse aplicativo iria ajudar o deficiente visual que tem o conhecimento de braile,  acessar o Twitter. E, tenho certeza que, assim como eu, você vai ficar bem decepcionado que, por enquanto, esse aplicativo não faz isso, pelo menos para os deficientes visuais. Tudo porque ele não tem uma configuração de voz e, sem ele o deficiente visual não tem como adivinhar o que está na tela, por mais esperta e dedicada que a pessoa seja.

Então pra que ele serve?


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DeafPals: Uma rede social para surdos

domingo, 20 de janeiro de 2013
Descrição da imagem: Tela fundo preto. No topo, minha foto quadrada. Ao lado, meu nome, minha idade, 36, e o sexo femino. Abaixo tres linhas e tres colunas cada uma com um quadrado. Na primeira linha, o primeiro quadrado indica status, o segundo, Feed de Noticias e o terceiro, caixa de entrada. Na segunda linha, Os ícones representam amigos, videos e fotos. Na terceira linha duas setas em sentido contrário representam mensagens diretas aos participantes da rede, chat e informações do perfil. A imagem está cortada porque não apresenta os demais ícones que tem na rede social.

A cada dia, com o sucesso cada vez maior do Facebook, surgem novas redes sociais com o objetivo de integrar (ou segregar) as pessoas conforme seus interesses e suas especificidades. Nessa onda, se encaixa perfeitamente o DeafPals, uma rede social que tem como objetivo fazer com que pessoas surdas, com dificuldade de audição e até ouvintes se conheçam e troquem suas experiências. Só que, pelo teste que fiz, vi que a intenção é bacana mas na prática não funciona. 

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Wheelmap: crie um mapa colaborativo de estabelecimento acessíveis para cadeirantes

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Em 2012 eu conheci um bando de gente bacana por conta de dedicar um pouco do meu tempo para as questões de acessibilidade. Dentre eles, alguns amigos da Leme - Associação de Lesados Medulares. A convivência foi tão bacana que o auge foi termos nos encontrado em um show, eu e mais dois amigos das rodinhas: a Lidi (acompanhada da fiel escudeira Chris, irmã e parceirona) e o Ari (acompanhado da namorada lindona que ele tem, Carla). Além deles, foi um prazer conviver com a Celina e o Dieguinho -que não está nesta foto - e suas super cadeiras motorizadas.
Na foto, todos sentados em uma praça arborizada. Ao lado de cada um, seus nomes e uma seta apontado para que o leitor saiba quem é quem. Da esquerda para direita, Carla Paiva e Gilvanio sentados em um banco da praça. Formando um semi-ciírculo, em cadeiras de roda, Ari, Celina e Lidi. Todos estão sorrindo

E esse povo não é fácil. Divertido e sempre com uma ideia nova na cabeça, normal pensarem em lugares diferentes para ir e visitar. Acontece que nem todos os lugares estão preparados para receber a turma sobre rodas.

Seria bom saber se o lugar é ou não preparado para receber cadeirantes antes de sair de casa para evitar algumas incomodações desnecessárias, certo? Certo. Pois é aí que entra o Wheelmap ou, num bom português, o mapa da cadeira.

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Entretenimento: Ideal MP3 - simplicidade em poucos toques

terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Descrição da imagem: tela do andróid, fundo preto, letras brancas escrita a data: janeiro, 13, 2013. No meio da tela "Playing - Chiris Cornell - Thank you" Nome do cantor e da música que está tocando.

Meu irmão perguntou dia desses: vem cá, este teu blog de aplicativos pra pessoas com deficiência só tem aplicativos funcionais? Não tem nada voltado para o entretenimento? 
Pois é. Quando se pensa nesse tipo de trabalho, construímos uma procura seletiva: aplicativos que auxiliem no dia-a-dia, nas tarefas diárias. E quem disse que entretenimento não entra nessa categoria, afinal, como diria o Bozo: sempre rir. 

Esse aplicativo é um player de MP3 como muitos que existem por ai. A diferença está na simplicidade. Você pode pausar, dar o play, trocar de música, sem sequer olhar pra tela, apenas mexendo com a ponta dos dedos. 

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What? - Aplicativo para quem não entende o que você quer dizer

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


Tela de fundo preto. No meio da tela um espaço de edição escrito "what?" e um microfone ao lado. Abaixo, três botões cinza: uma lista,  o logo do android e um OK.Tela fundo preto. Um balão de conversa quadrado abrange a tela toda. No meio da tela, em letras enormes brancas, em inglês, "oi".

Essa dica pode ajudar até você que adora trocar umas palavrinhas no cinema ou em outros locais que tenha que ficar com o bico calado. Embora ele tenha sido desenvolvido para auxiliar a comunicação de poucas palavras com deficientes auditivos ou pessoas que tem dificuldade de comunicação falada ele pode ser bastante útil no cotidiano.

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Para deficientes visuais – personalize a vibração do celular: VIBE

sábado, 12 de janeiro de 2013

Descrição da imagem: fundo cinza claro e demais elementos em azul escuro. A palavra Vibe escrita em maiúscula e as letras "i" e "e" em minúsculas. No centro o desenho de um telefone antigo e dos lados o desenho de ondas de vibração. Abaixo as frases, escritas em inglês: Escolha um contato, indique uma vibração.

Eu lembro da primeira vez em que fui na sala de trabalho do meu amigo Ricardo, presidente da Adevis. Fiquei impressionada com o “notebook que falava”. Nossa! Era o máximo! E a velocidade, então? Coisa de outro mundo. Fiquei observando e percebi que tudo naquela sala falava: os dois computadores no espaço ao lado, o celular, o relógio. Eu ficava boquiaberta com tanta tecnologia. Mal sabia eu que, alguns meses depois, meu notebook e meu celular também iriam aprender a falar porque eu queria que eles falassem a mesma língua. 

Acontece que, há ocasiões que, acredito, que nem sempre o deficiente visual está disposto a ouvir as vozes de seus aparelhos, principalmente as mecanizadas dos celulares. Para isso existe o Vibe que, assim como podemos personalizar o toque, pode-se personalizar o tipo de vibração para cada chamada.

Sintetizador de voz: Luciana

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


Tela fundo preto ao lado escrito SVOX Luciana Portugues Brasileiro. Abaixo, em um espaço branco e letras pretas "Oi, eu sou a Luciana. Digite um texto para me ouvir falar" Abaixo vários botões para configurar a voz quanto à volume, tom e outras funcionalidades.
Não me pergunte quem escolhe os nomes das vozes e nem por que motivos elas tem esses nomes. Mas quem fala português nos aparelhos Android é a voz Luciana, a voz brasileira do Google. Daí você pergunta: e o quico?

Vídeo acessível: Síndrome de Asperger

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
mãe e filha caminham no parque. Embaixo, a legenda do vídeo diz "Eu costumo dizer que o milagre é diário". Ao lado, em uma janela, uma tradutora de Libras.

Desde que me interessei sobre acessibilidade estudo sobre o assunto. E estudar significa ler, assistir, absorver todo o tipo de informação possível sobre o tema. E me surpreendo como esse Universo é de uma diversidade inimaginável. Hoje mesmo, por exemplo, acessando uma das cartilhas que encontrei no site www.ocuidador.com.br (obrigada, Kity, pela dica) corrigi um erro de terminologia que havia neste blog. Era algo sutil mas que, por respeito à pessoa, deveria ser corrigido. Quer dizer, um constante aprendizado.

Transtorno Mental - para achar o caminho de volta: AlzNav

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Tela fundo preto. Quatro  quadros com ícones brancos. o primeiro: voltar pra casa. O segundo, definir cuidador o terceiro  chamar um táxi e ao lado desse quadro, chamar um amigo. o quadro é cercado por um fio branco com bordas arrendondas elegante.


Todos os dias eu vejo - e tenho certeza que vocês também - histórias de pessoas perdidas. Pessoas que simplesmente somem. Do nada. Algumas são vitimas da violência urbana porém há casos em que pessoas somem porque não encontram o caminho de volta pra casa. E isso pode ser por diversos motivos: doenças mentais ou outras doenças como Alzheimer. Apagões, esquecimentos aparentemente inexplicáveis. 

Baixa Visão: Big Laucher

domingo, 6 de janeiro de 2013

Antes de conviver com meus amigos da Associação dos Deficientes Visuais de Novo Hamburgo (Adevis), eu era como a maioria das pessoas que consideram ter uma visão normal: uma ignorante no assunto. Pra mim, só existia três tipos de pessoas: os de visão normal, os cegos e os que tinham alguma dificuldade de enxergar causada por catarata, estigmatismo, idade ou outra disfunção de nome complicado. Mas não. Tem o povo da baixa visão. E esses, na maioria dos casos, não usam bengala branca mas tem uma dificuldade muito grande para enxergar o mundo como nós conhecemos. Para navegar na internet usam leitores de tela ou ampliadores de tela que faz com que as letras fiquem ENORMES. Muitas vezes, só a letra ser grande não basta. Tem que ter um contraste forte para que eles possam ler normalmente. 

A jornalista Mariana Baierle e o historiador Felipe Mianes sabem bem o que é isso porque ambos tem baixa visão. Pra esclarecer tudo de uma vez por todas, a dupla dirigiu um documentário sobre o assunto chamado Olhares - o qual eu recomendo fortemente. Nele, os depoimentos de jovens e adultos com deficiência visual de vários graus jogam por terra muitos mitos que rondam o universo dos cegos e das pessoas de baixa visão. 

Mas vamos ao aplicativo

Em alto contraste. Fundo azul, letras grandes amarelas está escrito em inglês: meus contatos, Com estrela, Números, Adicionar contatos

Primeiro deixa eu explicar o que é Laucher. Laucher é um aplicativo capaz de mudar o visual do seu Android. Você não precisa ficar pra sempre como ele veio de fábrica. Eu já experimentei vários e não me arrependo. Os Lauchers personalizam os ícones nativos do celular e os novos aplicativos e a maioria permite   que você coloque eles em pastinhas ao invés de ficar virando páginas e páginas e deixar tudo misturado. 

Partindo desse princípio o Big Laucher muda o visual do seu Android para que tudo nele tenham letras enormes e em alto contraste. Quem tem a visão considerada normal pode achar feio, mas quem precisa de letras grandes, vai achar funcional. 

Identificador de cores para daltônicos: ColorFind Standard

sábado, 5 de janeiro de 2013
Imagem do aplicativo: na letras brancas numa lista de fundo cinza se le Color Find Standard. Abaixo sobre uma lista mais larga preta, escrito em cinza cor igual a vermelho. em seguida um botao de sair. Abaixo o aplicativo está apontando para a imagem de varios lápis coloridos e o cursor está sobre o lápis vermelho que o aplicativo identificou

Se existe algo que ainda me surpreende é quando descubro que um amigo é daltônico. Diferentemente da maioria de outras deficiências é algo que, se a pessoa não falar, nunca iremos saber. Diferença? Pra nós não faz, mas as pessoas que convivem com o daltonismo podem, involuntariamente, passar por situações complicadas.

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Comunicação alternativa para quem não consegue falar: HelpTalk

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Imagem retangular. Fundo cinza claro.Na parte superior do lado esquerdo o logotipo do aplicativo que é um balão de fala vermelho com um coração branco e dentro do coração uma cruz vermelha. Ao lado, em letras minúsculas e elegantes a palavra Helptalk. Abaixo, a frase em inglês, aqui já traduzida: O jeito fácil de se comunicar. Ao lado a dessa frase, do lado direito, a silhueta de um home em uma cadeira de rodas e outro em pé próximo a ele. Em cima do homem da cadeira de rodas, um balão de fala completamente vermelho, indicando que a pessoa usa o aplicativo.

Daí você vem e diz: “que legal, um aplicativo pra surdo-mudo”. Não. Pera lá. Primeiro, vamos explicar uma coisinha:

“Não é correto utilizar o termo “surdo-mudo”. A pessoa surda “fala” em sua língua própria ,a língua de sinais, que no Brasil se chama Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou Língua de Sinais Brasileira (LSB). Entretanto a terapia fonoaudiológica pode colaborar para o desenvolvimento da fala oral.” (Fonte: Dicas de Convivência de Pessoas com Deficiência
Segundo: não são apenas pessoas que não ouvem que podem ter dificuldades de comunicação com pessoas que não conhecem a sua maneira de se comunicar. Essa dificuldade pode ocorrer por conta de deficiências mentais, intelectuais, neurológicas ou mesmo porque a pessoa simplesmente perdeu a capacidade da fala. Em muitos casos, quando não há comunicação por meio de sinais ou escrita, somente a família e amigos próximos conseguem entender os desejos da pessoa com esse tipo de deficiência. E é pra quebrar essa barreira que entra a comunicação alternativa. Para saber mais sobre esse tipo de comunicação clique no player abaixo ou assista ao vídeo nesse link acessível da TV Brasil com legendas, libras e audiodescrição.


Dito isso, vamos ao aplicativo:
Imagem tela 1: fundo cinza claro. nela nove botões da mesma cor que o fundo. Em cada um deles um ícone em cinza escuro que mostra uma função aplicativo. No primeiro, um coração para a frase AMO-TE. Ao lado, o desenho de duas mãos se cumprimentando para o ícone OLA. No terceiro, uma mão fazendo o sinal de positivo  com o polegar para a frase OBRIGADO. na linha de baixo, o primeiro ícone é o desenho de uma mão aberta sacudindo para a frase ADEUS. Ao lado, um desenho minimalista mostra um relógio marcando duas horas para a frase QUE HORAS SÃO? ao lado um triangulo com um ponto de exclamação no meio simbolizando alerta foi o ícone escolhido para EMERGENCIA. Na linha debaixo, um rosto feliz para a frase EU ESTOU... ao lado, o desenho de um garfo e uma faca cruzados ao lado de uma garrafa de vinho para o submenu de comer e beber. E por último um sinal de varias setas  em um poste para assinalar lugares onde a pessoa quer ir. Abaixo, em vermelho, as letras SOS com um simulando um telefone e um balao de conversa vermelho escrito TALK em branco. Imagem tela 2: Fundo cinza claro e a frase EU QUERO IR AO... abaixo, nove botões da mesma cor que o fundo com desenhos em cinza mais escuro. Esses indicam em três linhas de três elementos cada, na sequência: Hospitall, Onibus, Metrô, Banheiro, Taxi, Banco, Hotel, Correio e Museu.  Abaixo, em vermelho, as letras SOS com um simulando um telefone e um balao de conversa vermelho escrito TALK em branco.


Para facilitar a comunicação básica entre essas pessoas e as demais que o HelpTalk foi criado. Primeiro é necessário fazer um cadastro online. A falta dele não impede ninguém de usar o app mas limita suas funcionalidades. O cadastro é bem simples e é feito em www.helptalk.mobi. Depois de criada a conta você recebe um e-mail com um link para ativá-la. Feito isso você pode criar um perfil personalizado de acordo com as necessidades da pessoa que irá usar o aplicativo ou aprimorar o perfil existente. 

Pulando o cadastro ...

Vamos ao perfil pré-configurado: na tela inicial, os cinco primeiros ícones são estáticos e reproduzem o som  da legenda: “Amo-te”, “Olá”, “Obrigado”, “Adeus” e “Que horas são?” . Já no ícone “Emergência” somos levados a um submenu no qual qual temos mais cinco ícones para que a pessoa peça ajuda, médico, chame ambulância, polícia ou os bombeiros. Também é possível mensurar o humor no ícone “Eu estou” pois ele abre um submenu que completa com “feliz”, “triste”, “deprimido”, “zangado” ou “cansado”.
O mesmo para comida e bebida e locais onde a pessoa quer ir.

Além disso é possível configurar a tecla SOS, colocando um número de telefone que irá receber um pedido de socorro ou mesmo uma mensagem pré-escrita. Outra funcionalidade bacana é que, se for enviado uma mensagem, o app pode mandar a localização da pessoa para quem for socorre-la. Essa eu não testei mas me parece ser bem interessante. 
Imagem: O logotipo do Helptalk. abaixo, uma caixa para escrita e ao lado um botão em vermelho. Abaixo dessa caixa dois botões grandes. O primeiro em verde, escrito no meio a palavra SIM. O segundo, em vermelho, escrito a palavra NAO. abaixo um teclado qwerty do android. tela no qual aparecem vários ícones ao fundo, mas em destaque está uma caixa de diálogo bem no meio da tela. Nela está escrito: MANDANDO MENSAGEM SOS... TRêS SEGUNDOS.


Para questões bem mais simples, existe a tecla TALK que tem uma aba com um espaço em branco para escrever a mensagem que se quer comunicar e  dois botões para responder apenas “sim” e “não”.

Particularmente eu achei o aplicativo sensacional. E este pode sim ser utilizado por pessoas surdas que não são oralizadas e demais deficiências que impedem a comunicação oral. Mas sobretudo, o aplicativo é um grande instrumento da comunicação alternativa. A interface é bonita, organizada, fácil de operar e tem a possibilidade de alteração de idioma. Para ter o português brasileiro é necessário ter instalada a voz Luciana. Aquela voz que eu disse que pode ser usada na maioria dos apps que utilizam vozes.


Detalhes do aplicativo:
Nome: HelpTalk
Tipo de deficiência: dificuldades de comunicação oral
Função: formar frases simples que ajudam na comunicação alternativa
Minha avaliação: de 1 a 5 → 5
Sistema operacional: Android
Preço: Gratuito
Desenvolvedor: 1000 Empresas
Contato: info@helptalk.mobi
Link para download no Google Play
Site do projeto: www.helptalk.mobi

Programa adicional para funcionamento: Sintetizador de voz Luciana
Preço: R$ 6,16
Desenvolvedor: Svox Mobile Vox
Contato: androidmarket@nuance.com
Link para download no Google Play
Site do projeto: svoxmobilevoices.wordpress.com


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Para deficientes visuais: Leitor de arquivos PDF - PDF em Fala (Pro)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Imagem da tela do aplicativo. na parte superior da tela, uma lista preta escrito em branco: tocando dickens,epub que é o nome do arquivo. logo abaixo, uma lista azul escuro escrito em branco o nome do arquivo. abaixo dessa linha quatro botoes azuis um grudados no outro. o primeiro tem um ícone que é um autofalante emitindo ondas sonoras. o segundo, uma pastinha, que é onde são guardados os arquivos, o terceiro uma bandeira de sao joao com um asterisco no meio. esse botão indica os marcadores de livros favoritos, caso a pessoa tenha algum e no quarto e ultimo botão, uma engrenagem onde são feitas as configurações. Abaixo, uma tela com fundo branco e letras pretas escrito page 2/70 indicando que o arquivo está sendo lido na segunda página de um documento que contém 70. abaixo uma barra que mostra o progresso dessas páginas. O trecho do livro aparece logo abaixo, em inglês. Depois do texto uma lista azul marinho com ícones brancos que indicam o começo do documento, voltar documento, play e pause, avançar documento e fim do documento.



Embora eu goste muito de ler para mim e para outras pessoas e seja uma fanática por livrarias, muitas vezes bate aquela preguiça inexplicável de pegar um bom livro e entrar no Universo da leitura. Mas descobri algo que resolve o meu problema e de quebra, o dos deficientes visuais que, logicamente, não conseguem ler arquivos em PDF, txt, doc, ePUB no android.

O PDF em Fala PRO (Também conhecido como PDF to speech) não é gratuito - embora tenha uma versão de gratuita bastante restrita - mas, até o momento, tem valido cada centavo que paguei. Porém, para ser acessado precisa da ajuda de um vidente já que não tem acessibilidade para se chegar até o inicio do programa.

Para usar é necessário ter instalado uma voz, que se compra separadamente. Mas se você está pensando que isso implica em mais um gasto, pense que será mais um investimento porque essa voz (a brasileira Luciana) será usada na maioria dos aplicativos que utilizam sistemas vocalizados. Ela é bem agradável, configurável  e custa cerca de R$6. Para ouvir a voz, clique nesse link acessível


O aplicativo também é compatível com o sintetizador de voz IVONA, que é grátis, mas esse não tem ainda voz em português, por isso a opção ainda é paga. 

Voltando ao aplicativo...


Depois de ter o SVOX Luciana instalado e o PDF em Fala PRO  é só baixar os arquivos em PDF, txt, doc e ePUB (formato para áudio livros) e ouvir livros, documentos e tudo mais que estiver ao seu alcance. Segundo o desenvolvedor o aplicativo lê arquivos que, ao invés de digitados foram digitalizados, ou seja, um livro de texto em tinta que foi transformado em PDF. Eu não testei essa funcionalidade ainda. Porém, um livro que baixei da biblioteca colaborativa eBooks, A Divina Comédia, apresentou problemas. As letras viraram caracteres sem sentido. A opção foi ler em PDF normal. 
Mas a maioria dos documentos ele lê direitinho. E bem. 

Funciona em segundo plano. Isso significa que você pode ouvir um documento enquanto mexe no celular sem problemas. 

Uma das funcionalidades mais interessantes que ele possui é a compatibilidade com o Gesture, no qual você desenha na tela o que quer e ele obedece. Se quer ir para a página 2 é só desenhar o número dois com os dedos na tela e ele vai. Se quiser dar Play, desenhe o P. E assim por diante. 

É um dos programas mais úteis que tenho pois é delicioso alguém, como uma voz tão suave, ler para você uma boa história. Mesmo que esse alguém seja a mulher do Google.



Detalhes do aplicativo:

  • Nome: PDF em Fala PRO (Também conhecido como PDF to Speech PRO)
  • Tipo de deficiência: visual 
  • Função: ler documentos em PDF, txt, doc, web, ePUB
  • Minha avaliação: de 1 a 5 → 5
  • Sistema operacional: Android
  • Preço: R$ 6,49
  • Desenvolvedor: Pratical Apps
  • contato: jeremyvillalobos@gmail.com
  • Link para download no Google Play
  • Site do projeto: littleblue.homelinux.com

Programa adicional para funcionamento: SVOX Luciana
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Detector de sons para deficientes auditivos: Isy

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Imagem da tela do aplicativo: na parte superior dois botoes. No primeiro está escrito ativar detector. No segundo, configurações (em inglês). Abaixo, diversos círculos coloridos onde predomina as cores violeta e branca.segunda tela do aplicativo: tolerância - abaixo uma caixa suspensa cujo o numero que se vê é 2.0. Abaixo, tempo de referência em segundos. Em seguida uma caixa suspensa na qual o número que se vê é cinco. Tela de fundo preto, botões cinza. Abaixo, uma explicação sobre o aplicativo em inglês


Como já disse nesse post aqui, a medida que esse blog for crescendo, as pessoas irão conhecendo um pouco mais sobre mim. Quando eu era criança e morava em Canoas (RS), eu tinha uma amiga Surda, a Isabel. A mãe dela não tinha parte do antebraço direito mas isso não impedia que ela enfeitasse a irmãzinha mais nova da Bel como uma boneca, fazendo penteados fofos e enchendo de penduricalhos no cabelo. Por ela ser surda e ter uma maneira própria de se comunicar – que ainda não era a Língua Brasileira de Sinais – ninguém brincava com a Isabel. 

Aos sete anos, eu era a única que se dispôs a se aproximar da família para entender como a Isabel entendia o mundo. E valeu a pena. Isabel era um pouco mais velha que eu e muito divertida. Sempre cheia das novidades. 

descrição da foto: festa de aniversário. várias crianças reunidas ao redor da mesa. Eu, ao centro, apagando sete velas colocadas em linha reta sobre um enorme bolo quadrado branco com rosa. Atrás de mim meu pai e minha mãe me observam sorrindo. A minha direita, ao lado de uma menina pequena está Isabel, menina de pele clara, cabelos curtos e escuros, é a única que olha para a câmera.
Na foto do meu aniversário de sete anos, Isabel é a segunda menina que está a minha direita.

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Aprender Braile: Sixty Four

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Tela do aplicativo: desenho das letras a e b. O fundo é azul marinho, os quadros das células brancas e as marcações das letras em vermelho. Imagem da tela do aplicativo: fundo azul marinho, letras brancas, uma frase abaixo da outra, em inglês: estude as células braille, aprenda as letras, aprenda os números, aprenda a grade dois, aprenda a pontuação, aprenda os sinais especiais, aprenda letras de maneira aleatória, aprenda números de maneira aleatória, aprenda tudo de maneira aleatória.


O nome é inspirado no número de combinações de pontos do Sistema Braille. Logo, ele se propõe a ajudar as pessoas a aprender a técnica de ler com a ponta dos dedos. O aplicativo é bastante fácil, porém por não possuir sistema de sons, só é possível ser usado por videntes que queiram aprender Braile. A interface é simples e mesmo não sendo muito bonita, é bastante organizada. 

Não há tradução em português mas o inglês só é necessário para acessar o menu. Depois, tudo é universal: letras, números e símbolos. 

Como tenho uma pequena (bem pequena mesmo)  noção de braile, o aplicativo não me pareceu difícil de compreender a lógica da técnica e me permite treinar para pelo menos identificar os pontos mais rapidamente. 

Sobre esse aplicativo: