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Identificador de notas de real para android: Tandera Dinheiro

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Descrição da imagem: tela do android: no meio, uma nota de dois real e na parte superior o número dois em amarelo. É apenas isso que aparece quando o aplicativo é acionado já que o forte dele é  o som e não a imagem. Fim da descrição.

Faz tempo que procuro um aplicativo na Google Play Store que pudesse reconhecer notas de real. Só encontrava aplicativos que reconheciam Euro e Dólar. O Tandera Dinheiro veio para suprir essa lacuna com muita simplicidade.
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Lupa Magnifier HD: Enfim uma lupa capaz de ler o que está escrito no vidro de esmalte

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Descrição da imagem: desenho de uma lupa. No centro o desenho da representação de um átomo. Fim da descrição
Numa tarde quente meu irmão me chamou atenção para algo que eu nunca tinha me ligado: que cor tem os esmaltes? A pergunta parece obvia mas a resposta não entra no senso comum. Eu tinha na mão um esmalte da Colorama. O nome dele é "Ventinho Bom". Mas que cor é esse ventinho? Observando o vidro vemos que é um tom violeta, azulado... claro. Por aí. Foi nesse momento que tentamos encontrar uma informação mais precisa no próprio vidro. E quem disse que conseguimos ler as minúsculas letras? Nem o telefone de relacionamento ao cliente foi possível. Nada. Era muito pequeno. Foi aí que comecei a testar lupas no smartphone. 

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Para iPhone e iPad - Voice Generator: O aplicativo que apresenta vozes ao digitar e dar play

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Mais uma super colaboração no blog e eu, feliz da vida por isso. Antes de vocês lerem o texto da Soraya, deixa eu contar que conheci essa fofa por meio das redes sociais, há alguns anos. Ela é design e tem talento e criatividade de sobra os quais ela investe em canecas, bloquinhos, almofadas e tudo onde cabem coisas fofas. Além de música, programas de TVe outras linhas de entretenimento, em minha cruzada por acessibilidade, descobrimos esse compromisso em comum. E cá está ela, com o seu primeiro texto o qual ela encontrou tempo entre trabalhos de pós graduação e seu trabalho de design. O lance dela é iOS. Seja bem-vinda, Soso!

Por Soraya Pamplona

Descrição da imagem: a tela de um iPad. Nos cantos superiores esquerdo e direito desenhos de pequenos furos como se fossem saídas de som. No centro um centro um botão redondo com o símbolo play e ondas de som em azul do lado direito e esquerdo. Abaixo um retângulo branco no qual está escrito em preto Voice Generator. Fim da descrição.


O programa que apresenta vozes ao digitar e dar play. Testei a frase "quero frango com batatas", "me ajude", entre outras, mas a qualidade da reprodução ficou meio ruim. Mesmo com alguns ajustes como  velocidade de voz, variação e entonação  É possível ajustar o volume da voz e você pode comprar outras vozes dentro do próprio aplicativo.

Achei simples, mas a qualidade de reprodução poderia ser melhor.


Detalhes do aplicativo:

Nome: Voice Generator
Tipo de deficiência:  Dificuldade de fala
Função: Comunicação alternativa
Minha avaliação: De 1 a 5 - 3
Sistema operacional: iOS
Preço: Gratuito
Desenvolvedor: Pocket Books
Link para download na AppleStore

Definição da imagem: ela serve para a assinatura da autora do texto. Em letras elegantes o nome dela: Soraya Pamplona. Abaixo a definição: Designer gráfico,scrapper,flamenguista de 26 anos,movida a música,apaixonada por fotografia e gatos. Do lado esquerdo a foto. Soraya é uma menina de pele clara, cabelos crespos até os ombros, usa um óculos de aros pretos e retangulares e tem um sorriso aberto. Aliás, nesses anos em que conheço Soraya, nunca a vi triste. Fim da descrição.


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O aplicativo americano que ajuda a fiscalizar o uso indevido das vagas de estacionamento para deficientes: Parking Mobility

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

descrição da foto: tela do aplicativo - botões para que a pessoa possa preencher com três fotos. a primeira com uma da traseira do veiculo. A segunda, do estacionamento, mostrando a violação e a terceira do parabrisa frontal para mostrar que o veículo não está autorizado para estar ali. Abaixo três fotos que servem como exemplo dessas situações. Fim da descrição.A ideia é genial e pode - por que, não? - ser adotada pelos novos prefeitos que assumiram seus mandatos esse ano, louquinhos para mostrar serviço. Como a minha cidade, por uma palhaçada eleitoral ainda não tem prefeito, vou ter que esperar para sugerir essa dica valiosa.

Quantas vezes vemos carros sem a identificação de deficiente ocupando as vagas de estacionamento de maneira indevida? O que a gente faz? Tira uma foto e posta o absurdo no Facebook, no Instagram e o caso termina ali. Mas esse aplicativo tem o mesmo princípio. A diferença é onde essas fotos vão parar e o que acontece com o motorista fanfarrão que ocupa a vaga sem ter o direito.
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Aplicativo ensina o básico da Língua Brasileira de Sinais

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
descrição da imagem: tela do aplicativo. Em cima esta escrito LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. LIBRAS. abaixo, três quadros. um ao lado do outro. em cada um deles o desenho de uma mão fazendo o sinal de uma letra.No caso I, J, K. ao lado do desenho letra J uma janela. Ao lado do desenho da letra K, uma placa que simboliza quilometro. Abaixo desses três quadros, um quadro maior com a reprodução do desenho da mão fazendo o sinal do J e o desenho da Janela.  Em baixo um quadrado onde se lê Dicionário de Libras, o qual leva direto para um site. Fim da descrição.

Quando eu era pequena era comum ver surdos em paradas de ônibus pedindo esmolas e em troca dando um panfleto com o alfabeto em Língua de Sinais (Libras). Eu sempre tinha um monte pois era uma paixão minha saber isso, mesmo que eu não tivesse com quem exercitar já que, a única amiga surda que tive na infância, nos separamos quando eu tinha oito. 

Hoje, com a inserção cada vez maior da pessoa com deficiência no mercado de trabalho e com suas qualificações, encontrar surdos pedindo esmolas em troca de alfabeto Libras é muito raro. Graças a Deus. Por outro lado, esses panfletinhos são cada vez mais dificeis de serem encontrados. 

Quem se interessa pelo tema e quer pelo menos treinar o básico, existe um aplicativo tão simples quanto o nome: Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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Tem um iPhone? A dica de acessibilidade é o site Dicas Apple

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

descrição da imagem: a logomarca do blog Dicas Apple. Uma maçã vermelha e sobre ela um talo e uma folha verde. Do meio até a metade do lado direito, a letra D em maiúsculo e em branco. Ao lado, escrito em preto, em duas linhas Dicas Apple. Fim da descrição.
O post do Marcus Vinicius sobre a acessibilidade dos produtos Apple, além de me deixar morrendo de vontade de ter um iPhone, me deu de brinde, várias surpresas boas. Recebi dois e-mails muito bacanas de pessoas que ficaram sabendo do blog justamente por meio do texto do Marcus. Um deles foi do jornalista Silvio Henrique Lemos, de Campo Grande, MS. Digo que um retorno como aquele é o que faz a gente acreditar no trabalho que se faz aqui. 
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Apple: Respeito pelos usuários é traduzido em acessibilidade total de seus produtos (texto de @marcusvinicios6 )

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Este blog me surpreende e, por que não dizer, me emociona a cada dia. Um bom exemplo disso foi um e-mail que recebi de um rapaz – que agora é um amigo – chamado Marcus Vinicios que, despretensiosamente  me enviou uma sugestão de pauta: falar sobre aplicativos para iOS. Como diria Humberto Gessinger na música Pra Ser Sincero, “eu fui sincera como não se pode ser...” dizendo que, infelizmente, me faltava era um produto Apple já que todos os testes que faço são no meu modesto Samsung Galaxy. Porém ficaria muito contente se ele compartilhasse a experiência que ele tem com os produtos da Apple e a sua acessibilidade ímpar. E, sem exitar foi o que ele fez em um texto lindo e emocionante. Daqueles que servem para incentivar muitas empresas a pensar SEMPRE em acessibilidade antes de desenvolver o seu produto. Com vocês, Marcus Vinicius. 

descrição da imagem: imagem retangular. fundo branco com apenas dois elementos. do lado esquerdo o simbolo da empresa Apple, que é uma maçã prateada sem um pedaço em meia-lua como se tivesse sido mordida. Do lado direito, um circulo azul e no meio um boneco branco de braços abertos, sem detalhes. simbolizando a acessibilidade dos produtos.


Texto: Marcus Vinicios

Meu nome é Marcus Vinicios e escrevo do Rio de Janeiro. Hoje vou contar-lhes um pouco sobre minha experiência com a Apple, seus produtos e a acessibilidade nos mesmos.

Como sabem, a Apple desenvolve um leitor de tela chamado VoiceOver (VO). Primeiramente, esse leitor foi lançado para o Mac OS X e, em 2009, foi lançado para iPhone 3GS. O VO foi o primeiro leitor de tela a permitir que uma pessoa cega pudesse utilizar normalmente um dispositivo touchscreen.

Não se sabe exatamente como a Apple decidiu desenvolver um leitor de tela, mas segundo relatos foi o próprio Steve Jobs quem queria que seus produtos fossem os mais acessíveis possível. Desde 2009 a Apple integrou o VO ao iPhone 3GS, logo em seu lançamento. Foi muito comentado na época. Desde então, o VO está disponível em todos os produtos da Apple gratuitamente. Em minha opinião, o iOS é o sistema mobile mais acessível para deficientes visuais. Seus gestos são completamente intuitivos e práticos.

Comprei meu primeiro iPhone em 2010 e, desde então, já adquiri outros produtos da Apple. Em 2010, quando decidi comprar um novo telefone celular, os tão comentados Smartphones, ficava pensando: "Como um cego pode utilizar um Smartphone touchscreen? IMPOSSÍVEL!". Os celulares da Nokia já estavam se tornando obsoletos e, os leitores de tela disponíveis para Symbian, eram caríssimos, desenvolvidos por terceiros e não funcionavam muito bem com dispositivos touchscreen. Pensei: "Será que um Smartphone Android possui uma acessibilidade plena?". Não sabia nada sobre a acessibilidade neste sistema operacional. 
descrição da imagem: impressão da tela do site da apple no qual mostra uma mão segurando um iPad no ar e balões de diálogo em inglês, indicando a navegação pelos aplicativos. Do lado direito da imagem, a informação de que o voiceover fala 36 idiomas e a incrível lista desses 36 que além de português brasileiro, de portugual inclui romeno, eslovaco, indonésio, checo e até Flamenco! Fim da descrição

Felizmente, depois de muito procurar e encontrar vendedores que nem sabiam o que é um leitor de tela, encontrei um vendedor chamado José. Foi o melhor vendedor que já encontrei até hoje! Ele sabia tudo sobre acessibilidade. Aprendeu sozinho e por vontade própria, pois nunca recebeu nenhum treinamento a respeito. Perguntei a ele sobre Smartphones acessíveis e pedi mais informações sobre a acessibilidade no Android. Ele me disse que, infelizmente, o Android tinha uma acessibilidade muitíssimo limitada. Quase nula (naquela época a acessibilidade no Android era pior que hoje). Além de a acessibilidade ser horrível (o leitor de tela tinha problemas em navegar dentro do próprio sistema) e muda de um Smartphone para outro, estava começando a ser desenvolvido a pouco tempo, era preciso baixá-lo, instalá-lo. Isso, claro, com a ajuda de alguma pessoa que enxergasse e soubesse usar um Smartphone. Além disso, o leitor de tela não trazia uma voz em português. Hoje até podemos comprar uma, mas não sei se naquela época era possível. Mesmo assim, ele, com toda boa vontade do mundo, fez login com sua conta no Android Market (hoje Google Play) e baixou o Talkback, selecionou uma voz em Espanhol e pediu para que eu tentasse navegar no sistema, para ver se eu iria gostar. Não gostei. Assim que o leitor de tela é ativado, o sistema fica muito lento (isto acontece até hoje), o Talkback tinha/tem dificuldades em navegar dentro do próprio Android, pouquíssimos apps eram acessíveis etc. 

descrição da imagem: imagem alinhada à esquerda do texto. Na tela de um iPhone, as configurações para o uso do VoiceOver. Fim da descrição.
Quando eu já estava desistindo, já pensando em adquirir um celular comum da Nokia ou permanecer com o meu antigo em que eu só fazia e recebia chamadas e enviava SMS, ele falou sobre o iPhone, a acessibilidade do mesmo e como a Apple respeitava seus clientes. Me perguntou se eu gostaria de ver o iPhone em funcionamento. Claro que eu quis! Ele me explicou que o iPhone era todo touchscreen. Fiquei receoso, mas quis experimentar. Em menos de um minuto ele ativou o VoiceOver, pois o mesmo já vem instalado em todos os produtos da Apple. Fiquei muito feliz e surpreso ao ouví-lo falar em português. Depois de 5 minutos com o aparelho nas mãos, já consegui navegar na Internet. Lembro-me como se fosse ontem! Abri o Safari e uma página da UOL foi carregada. Consegui navegar totalmente na página, naveguei pelo sistema etc. Mesmo depois de ter gostado muito e já ter decidido que eu iria comprar um iPhone, decidi ir para casa e pesquisar mais sobre o assunto e, voltaria no dia seguinte para comprá-lo.

Fui para casa e, ao chegar, fui imediatamente pesquisar sobre a acessibilidade no iPhone. Me surpreendi mais ainda! Além de diversas notícias a respeito, a própria Apple disponibiliza uma página em português explicando como um cego consegue usar um iPhone com total autonomia e independência:


Se eu pudesse, tinha voltado na loja no mesmo dia! :) Mas como não era possível, tentei dormir e no dia seguinte comprei meu iPhone. Estou muito feliz com ele.

Hoje o iPhone faz parte do meu dia. Uso vários aplicativos que me auxiliam muito. Identificador de cores e dinheiro, identificador de objetos e produtos, scanner de documentos (OCR) etc. Eu consigo, inclusive, fotografar o rosto de uma pessoa sem a ajuda de ninguém, pois o próprio VO fala se o rosto está centralizado, quantos rostos estão aparecendo... É difícil falar profundamente sobre a acessibilidade em produtos da Apple porque ela é tão bem feita e planejada que não dá para comentar sobre tudo.

A Apple tem tanto respeito pelos deficientes, que disponibilizam um e-mail para entrarmos em contato caso haja algum problema de acessibilidade em seus produtos


...treina todos os vendedores das AppleStore e das lojas revendedoras de seus produtos para auxiliarem os deficientes, disponibilizam documentos no Apple Developer para ensinar como os desenvolvedores podem tornar seus apps acessíveis  etc.

Quando falamos de acessibilidade em produtos da Apple, não estamos nos referindo apenas aos deficientes visuais, mas a várias deficiências. A Apple oferece acessibilidade para cegos, deficientes auditivos, pessoas com problemas motores etc. Para saber mais sobre a acessibilidade em produtos da Apple, acesse:


Para saber e entender um pouco mais como uma pessoa cega consegue usar o iOS, assista este vídeo:


Se você ainda tiver alguma dúvida e quiser entrar em contato comigo, meu Twitter é:
www.twitter.com/marcusvinicios6
@marcusvinicios6


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Luzes avisam que algo importante está acontecendo com o seu smartphone: Vibrate then Ring with Flash

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Descrição da imagem: Tela de um smartphone. Fundo branco. Configurações: Vibrações, Chamadas, Mensagens, Notificações todas estão marcadas como ON - ou seja, ligadas, para poder tocar, vibrar e acender luzes em todas essas situações. Abaixo ícones de fala, telefone, twitter, facebook e discador.

Esses dias eu senti saudades do meu celular Nokia 3100 o qual eu chamava carinhosamente de "Nokia Maloca". Tudo porque, se configurado, quando alguém ligava ou mandava uma mensagem, acendiam luzes coloridas nas laterais e, a cada cinco ou 10 segundos, acendia as luzes para lembrar que eu não havia olhado uma chamada não atendida ou uma mensagem não lida. 

Me corrijam se eu estiver enganada mas os smartphone não vem com esse recurso nativo. Pelo menos o meu não tem. Mas para amenizar isso é que foi criado o Vibrate Then Ring Flash. Você personaliza direitinho e ele vibra e faz com que a luz do flash da câmera funcione como uma luz de danceteria por alguns segundos quando você recebe uma chamada, uma mensagem, uma notificação de alguma rede social como Facebook, Twitter, Skype ou email do Gmail. 
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Vídeo acessível: A história do site A vida com Logan

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Acredito que quem acesse este blog se interesse por tecnologia, inclusão, histórias (já que conto algumas por aqui) e acessibilidade. Se estou certa, então o você vai adorar o vídeo a seguir. Esse é mais uma pérola no colar acessível da TV Brasil com audiodescrição, libras e legendas. O entrevistado é Fábio Soares, pai do Logan, musinho inspirador do site A vida com Logan. O baixinho nasceu com síndrome de down mas isso é apenas um detalhe. Nas palavras do próprio Flávio: "A Vida com Logan tenta ser um registro eletrônico da grande aventura chamada vida e do desafio de se criar um filho, tenha ele alguma síndrome ou não".