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[vídeo] Hey, o "Aplicativos para Pessoas com Deficiência" marcou presença no Conectados da TV UNISINOS!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Descrição da imagem: a foto é a junção de quatro momentos do vídeo. No primeiro quadro, o repórter Murílo Heneman. O ângulo da imagem é ele segurando uma câmera de celular no alto, andando e olhando para ela. Na parte inferior, uma arroba e o nome dele. No quadro ao lado, Jaime Neto, ele é jovem, por volta de 20 anos, pele clara, cabelos escuros, óculos de graus,  está de perfil e, no canto da tela, se vê a ponta do microfone para o qual ele está dando entrevista. Abaixo a identificação: Arroba Jayme Neto Estudante de Jornalismo. Na parte inferior da foto mais dois quadros. No primeiro, o repórter Murilo Henneman está sentado de costas, aparecendo seu perfil, segurando um microfone. Sua entrevistada é Lucimara. Lucimara está de frente para Murilo. Tem cabelos castanhos, lisos, usa um óculos escuros grandes e modernos. O fundo da imagem tem um monitor de computador e imagens coloridas. Embaixo a identificação: Arroba Lucimara Alves - Voluntária Adevis. No último quadro, eu. Moça negra, cabelos escuros e lisos presos em uma piranha vermelha. Na orelha, um brinco de circulos brilhantes. Colar vermelho e branco, blusa preta, com abertura nas mangas. Estou olhando para o repórter, que não aparece na foto, apenas a ponta do seu microfone. Embaixo, a identificação: Cler Oliveira, Jornalista, Blogueira, Voluntária Adevis. Fim da descrição da imagem.


Há momento em que tudo o que se precisa é acreditar na ideia e simplesmente executá-la, da forma que puder, para que ela aconteça. Foi assim que aconteceu quando fiz o primeiro post nesse blog, sem saber ao certo que tipo de conversa teria aqui. A iniciativa talvez ajudasse uma única pessoa – o Fernando Wanner – que me pediu a indicação de um aplicativo para o tablet com sistema Android dele. Ou poderia ajudar, duas três ou várias. O importante era acreditar, fazer e não abandonar nenhum desses dois verbos ao longo do caminho.

Semana passada fui contatada pelo Murilo Hennemann, um carinha simpático pra caramba,  do Conectados, da TV Unisinos, que estava produzindo uma pauta sobre acessibilidade na web. Queria falar sobre meu blog de aplicativos para pessoas com deficiências. Confesso que fiquei muito feliz. Segurei a onda e marquei no Quartel General dos meus amigos da Associação dos Deficientes Visuais de Novo Hamburgo (Adevis). E foi uma experiência incrível porque a fonte não era apenas eu. A Lucimara, minha amiga e voluntária na entidade, também participou não apenas como fonte mas como cinegrafista. O inusitado estava em único detalhe: a Lucimara enxerga absolutamente nada.

Assista à matéria, bem bacana, nesse link acessível ou clique no player abaixo. Depois de assistir, se saiu, volte para essa página para continuarmos o nosso papo.



Mas aí você pergunta: como que uma pessoa que nunca enxergou pode gravar algo em vídeo? Simples. Ela não vê, mas ouve. Tudo o que ela tinha que fazer era acreditar no que os ouvidos dela enxergavam. É isso mesmo. Ela mirava o foco da câmera do celular de acordo com o som das nossas vozes. E o trabalho ficou bem bacana. Assim que for possível, eu com toda a minha pouca experiência em edição de vídeo, coloco aqui um trecho do “meique in ófi” da matéria. 

Como eu disse, a palavra é ACREDITAR. Acreditar que se pode fazer. Que se pode ajudar. Não interessa se uma ou várias pessoas. Que para conseguir é preciso fazer algo que nunca se tentou, assim como a Lucimara fez. É preciso acreditar que, pedindo ajuda para um amigo, como fez o Fernando, pode ajudar outra pessoa a ajudar outras. E a corrente vai crescendo.

“Isso é viver. É aprender”
 (Citação de O Rei Leão)

PS: Falando em acreditar...  sei que Deus é um cara que pode qualquer – eu disse QUALQUER coisa. Por isso, Fernando, acredite. Porque nós nunca deixamos de acreditar em ti e em milagres. Força, sempre, meu amigo!


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